sexta-feira, 2 de junho de 2017

Marinha comemora aniversário da Batalha do Riachuelo com vários eventos

A 39ª Regata Marcílio Dias e a 35ª Corrida Riachuelo são os principais eventos esportivos na agenda de comemorações do 152º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, segundo nota divulgada nesta sexta-feira, 2, pelo 2º Distrito Naval.
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A corrida será no dia 11 deste mês e a regata no dia 17, na Barra, mas a série de eventos começou desde a quinta-feira, 1, e vai encerrar-se no dia 17, com a regata.Nesse período a programação inclui doação de sangue a ser feita por militares voluntários, nos dias 7 e 8, visando reforçar estoques da Fundação Hemoba.

Uma atração que poderá ser acompanhada pelo público está marcada para o dia 10 de junho, a partir das 9h, quando navios acompanham a Fragata Independência e o Navio Doca Multipropósito Bahia, maior navio da Marinha do Brasil. Uma boa visibilidade do percurso dessas embarcações será da orla marítima entre o Morro do Cristo e o Farol da Barra.

Em terra, das 9h às 17h30, será realizada uma exposição em conjunto com o projeto Ruas de Lazer, da Prefeitura de Salvador, reunindo equipamentos, armamentos, réplicas e vídeos no largo do Farol da Barra. Esse evento inclui a exposição de material de sinalização náutica, de um simulador de navegação para interação com o público, informações sobre segurança aquaviária e como ingressar na Marinha.

Ainda no dia 10, um sábado, o navio Doca Multipropósito Bahia e a fragata Independência estarão abertos à visitação pública, das 11h às 17h, no porto de Salvador.

Programação
4 de junho:
8h - Base Naval de Aratu.
Rústica Natatória Troféu Batalha Naval do Riachuelo
7 e 8 de junho:
Campanha de doação de sangue
19h - Câmara Municipal de Salvador
Sessão especial
9 de junho:
10h - Comércio
Aposição floral no Monumento Riachuelo
10 de junho:
9h
Parada naval da Barra ao Comércio
10h - Farol da Barra
cerimônia militar no Museu Náutico da Bahia
9h às 17h30 - largo do Farol da Barra
Exposição temática
11 de junho:
7h - Ondina e Barra
35ª Corrida Rústica Riachuelo
11 às 17h - Comércio
Visitação pública ao navio Navio Doca Multipropósito Bahia e à Fragata Independência
17 de junho:
8h - Inema, Porto da Barra
39ª Regata Marcílio Dias

Navio de guerra da Marinha do Brasil é aberto ao público em Natal

A Fragata Constituição, da Marinha do Brasil, fará uma escala em Natal a caminho de Brest, na França, onde participará de comemorações do centenário da Primeira Guerra Mundial. A fragata ficará atracada no Porto de Natal, na Ribeira, e será aberta a visitação gratuita no domingo (28) das 14h30 até 30 minutos antes do pôr-do-sol.

A Constituição (F-42), um navio de guerra da classe “Niterói”, entrou para o serviço da Marinha brasileira em 1978. Com 129,5 metros de comprimento e deslocando 3.750 toneladas, a F-42 está armada com mísseis Exocet (para abater alvos de superfície) e Aspide (para alvos aéreos), além três canhões e dois lançadores de torpedos e foguetes.

A viagem da fragata começou na segunda-feira (22), no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Antes de chegar à França, o navio fará ainda escala em Las Palmas, na Espanha. Para a travessia de volta ao porto-sede no Rio de Janeiro, no final de julho, estão previstas paradas em Las Palmas e Fortaleza.
O navio ficará atracado na França de 17 a 26 de junho. Embarcações da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Irlanda e Reino Unido também participam da comemoração do centenário, que contará com visitações, cerimônias militares, desfiles das tripulações e uma “Parada Naval” em frente ao porto de Brest.

Corpo de Fuzileiros Navais recebe novo modelo de Carros-Lagarta Anfíbios (CLAnf)



O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) recebeu os dois primeiros Carros-Lagarta Anfíbios (CLAnf) do padrão Reliability, Availability, Maintainability/Rebuild to Standard (RAM/RS). Os carros, um na configuração Transporte de Pessoal (P) e outro na versão Comando e Controle (C), desembarcaram na madrugada de 31 de maio no Porto de Santos (SP) e seguiram para o Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN).



A aquisição foi fruto de um contrato assinado entre a Marinha do Brasil (MB) e a Marinha dos Estados Unidos da América (EUA) para o fornecimento de 23 CLAnf. Após a chegada do lote final, prevista para ocorrer em 2018, a Força de Fuzileiros da Esquadra terá em seu acervo operacional 49 unidades de CLAnf, liderando o quantitativo no Hemisfério Sul, auferindo melhores condições de contribuir para a defesa da Amazônia Azul.


De acordo com o Comandante do Material de Fuzileiros Navais, Contra-Almirante, Fuzileiro Naval (FN), Renato Rangel Ferreira, os veículos do padrão RAM/RS trarão mais confiabilidade, disponibilidade e melhor logística de manutenção, proporcionando ao CFN e à MB um considerável incremento em seu caráter anfíbio.


“O CLAnf padrão RAM/RS supera, em todos os aspectos, as gerações anteriores, possui motor mais potente, nova transmissão e sistema de suspensão atualizado, oferecendo melhor mobilidade, maior velocidade, facilidade de operação e condições de conforto e segurança à tropa embarcada”, avaliou o Almirante.
Novos CLAnf desembarcaram na madrugada de 31 de maio, no Porto de Santos (SP)




O êxito alcançado em todo o processo, desde a assinatura do contrato até a chegada ao Brasil, deste primeiro lote, foi obtido, em primeiro lugar, por meio do apoio irrestrito do Almirantado. O profissionalismo e a coordenação entre o Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, a Adidância Naval nos EUA e no Canadá, o Comando do Material de Fuzileiros Navais, a Comissão Naval Brasileira em Washington (EUA) e a Diretoria de Abastecimento da Marinha também foram fundamentais para a concretização deste projeto.


Situação orçamentária da Marinha é 'preocupante', alerta comandante

Para possuir uma esquadra digna da relevância geopolítica do Brasil, a Marinha precisa de destinações orçamentárias anuais entre R$ 3,2 bilhões a R$ 3,4 bilhões, disse o comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), nesta quinta-feira (25). Mas o atual cenário de restrições, advertiu, tem causado grandes dificuldades, uma vez que para 2017 a verba disponível será de R$ 2,34 bilhões, sem contar os contingenciamentos.

— Precisamos de pelo menos mais R$ 800 milhões por ano pra que o Brasil tenha uma esquadra de acordo com suas necessidades. Isso precisa ser acertado, ou a nossa esquadra de superfície vai desaparecer em pouco tempo —ressaltou o comandante, revelando ainda que a Marinha é a Força que mais tem sido afetada pela perda de verbas.

Em virtude dessa condição, Bacellar afirmou que a Marinha vive hoje uma situação "extremamente delicada e preocupante", a despeito do quadro técnico altamente capacitado e de continuar cumprindo plenamente sua missão constitucional. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) afirmou que a comissão tem a obrigação de suprir as necessidades brasileiras de defesa marítima.

— Basta ver a idade de nossas fragatas e corvetas, é uma deficiência gravíssima. Se a situação hoje é relativamente tranquila, num futuro médio nós não sabemos o que pode acontecer — alertou o senador, reiterando que o presidente da CRE, Fernando Collor (PTC-AL), trabalhará com os demais membros na identificação de fontes de recursos adicionais.

Submarino nuclear

Uma das maiores prioridades da Marinha continua sendo o programa de submarinos nucleares. O senador José Agripino (DEM-RN) chamou a atenção para a importância científica do projeto.
Desenvolvido em parceria com a França, o primeiro submarino teve o projeto de sua fase básica finalizado em janeiro, e, segundo Bacellar, a construção de fato deve começar em 2020.
— Um submarino nuclear já é um grande avanço para nós, ainda que não lancemos mísseis balísticos. E talvez nem seja o momento pra desenvolvermos isso, exigiria uma necessidade estratégica — afirmou o militar.

Em resposta a Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Bacellar disse que o acordo com a França tem sido vantajoso também no que se refere à transferência de tecnologia, com centenas de engenheiros e técnicos brasileiros atuando naquele país.
— Mas no reator nuclear ninguém nos ajuda. Aliás, tem país que, se puder, vai querer nos atrapalhar. É um grande desafio de nosso programa, onde continuamos avançando — informou.

O militar também chamou a atenção para a relevância que possui o programa nuclear da Marinha na retenção de milhares de jovens cientistas que "provavelmente já estariam trabalhando fora do país, se não fosse ele".

No que se refere à atuação da Marinha como um todo, ele ressaltou a importância que tem o resguardo de nossas águas territoriais para a internet (dependente de cabos submarinos) e para as trocas comerciais, pois cerca de 10% do que se transporta por mar em todo o mundo passa por águas brasileiras.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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