quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Cabo da Marinha escapa de tentativa de homicídio praticada por PM de UPP no RJ



Espero que eles se reabilitem’, diz cabo da Marinha atacado por PMs na saída de boate


O cabo da Marinha Frederico Leon Vidal Pedrosa, alvo de uma tentativa de homicídio de dois PMs da UPP Fazendinha, no Complexo do Alemão, em dezembro do ano passado, afirmou ao EXTRA que até hoje não sabe o que motivou o ataque. Os soldados Carlos Antônio Monteiro de Souza Junior e Thyago Ivan da Silva são acusados, num inquérito da 40ª DP (Honório Gurgel), de terem atirado contra o militar na saída de uma boate, no bairro de Colégio, na Zona Norte do Rio. A vítima era ex-noivo da atual mulher de Carlos.


— Até hoje estou querendo saber o motivo do ataque. Não tinha mais relação com minha ex-esposa e não falava com ele. Mas não quero o mal deles, não. Espero que eles consigam se reabilitar — afirmou Frederico.


Imagens de câmeras de segurança da boate, obtidas pelo EXTRA, mostram o momento em que Carlos pega a arma que usa para cometer o crime. Segundo Frederico, ele foi alvo de oito disparos. No entanto, ele só foi atingido por três. O cabo foi operado no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, e está se recuperando. Na cirurgia, Frederico perdeu parte do intestino.


— Eu já tinha visto ele antes, mais cedo, dentro da boate, mas não falei com ele. Quando ele começou a atirar, olhei e vi que era ele quem estava atirando com um revólver. Não tinha contato com ele, mas ele tinha alguma problema comigo. No início do ano passado, vi que eles estavam agredindo um homem numa boate e apartei a briga. O Carlos sacou uma arma e apontou para a minha cabeça — disse o cabo.



Segundo as investigações da 40ª DP, Carlos se escondeu atrás de um poste, esperou Carlos passar, na saída da boate, com uma nova namorada e depois atirou. Thyago ajudou Carlos na fuga. Os dois policiais foram denunciados pelo MP e tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça.


— O cabo era ex-noivo da atual esposa do soldado da UPP (Carlos Antônio). Segundo o que nós apuramos, o policial arrumava confusões frequentemente na noite. Inclusive, na mesma noite (do crime), agrediu e espancou um sargento em outra boate — diz o delegado-titular Wellington Pereira Vieira.


EXTRA



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