O médico Marcelo Madureira Montroni, de 31 anos, foi preso e indiciado a quatro anos de reclusão, sem direito a fiança, por desacatar policiais militares com ofensas racistas e destruir parte do Pronto Atendimento Irio Taino, que fica na avenida Maria José S. de Melo, 682, Biritiba-Mirim, interior de São Paulo, por volta de 7h de domingo.
O médico chamou os policiais de “pretos, macacos, safados e vagabundos”. Além disso, ele disse que eles eram “policiais de b...”
A estudante Sarah Carolina Oliveira Gomes, de 28 anos, também foi detida, mas liberada após o pagamento de fiança de R$ 788. De acordo com o boletim de ocorrência, a estudante teria impedido a prisão de Montroni e disse para os policiais que eles não serviam “para nada” e que, “por não terem estudado”, tinham virado policiais. Além disso, ela os chamou de “fascistas” e “policiais de m...”
O caso foi registrado pelo delegado Cesar Donizete Benedicto, na delegacia de Biritiba-Mirim. O médico preso já foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes
Os policiais militares, que foram vítimas de agressão, relatam que o médico estava descontrolado, os ofendeu de forma racista e foi necessária luta corporal para tentar contê-lo