quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Bandido é morto em troca de tiros com fuzileiros navais no Rio

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, carro e atividades ao ar livre

Um homem ainda não identificado morreu ao trocar tiros com fuzileiros navais, na manhã desta quarta-feira, na Avenida Brasil, no trecho próximo ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), na altura de São Cristóvão, Zona Norte do Rio. O indivíduo baleado estaria realizando assaltos com um comparsa quando os dois foram surpreendidos pelos militares. O segundo suspeito fugiu.
De acordo com relatos, a dupla recebia cobertura de três suspeitos, que estavam do outro lado da rua. Fuzileiros e policiais militares estão no local à espera de peritos.
Vítima de um dos roubos, um analista de sistemas que se identificou apenas como Lennon, de 32 anos, disse ao EXTRA que vinha da Baixada Fluminense, onde mora, em direção ao trabalho, no Centro. Ele estava de moto, parado no engarrafamento, quando foi abordado por dois homens armados, que tomaram o veículo e fugiram.
A movimentação dos fuzileiros no local onde ocorreu o tiroteio

Alguns metros adiante, os suspeitos se depararam com os fuzileiros e, ainda de acordo com Lennon, abriram fogo contra eles. Os militares revidaram e acertaram o homem que estava na garupa. O condutor da moto fugiu.
- Fiquei feliz com a presença dos militares, apesar de ficar sem a minha moto, o roubo não foi bem sucedido - disse Lennon.
Antes de assaltarem Lennon, os suspeitos tentaram levar a moto BMW do advogado Geraldo Freire, de 50 anos, morador em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Mas os criminosos abandonaram o veículo quando o alarme tocou. Em seguida, eles abordaram um motorista do Uber, que estava num automóvel modelo Siena de cor preta, e levaram celular e carteira da vítima.
Fuzileiros e policiais militares isolam o local onde o suspeito morreu

Freire contou que trafegava pela Avenida Brasil quando foi abordado pelos bandidos. Ele reduziu a velocidade porque achou que eram pessoas pedindo informações. Foi quando um dos criminosos anunciou o assalto, mostrando a arma. Ele ainda pediu para ficar com alguns pertences, mas os assaltantes o ignoraram.
- Parabenizo o comandante da guarnição. O sentimento é de indignação e impotência - comentou o advogado, que nunca tinha sido assaltado antes.
A movimentação gerada pelos crimes e a troca de tiros chamou a atenção das pessoas. Algumas postaram relatos em redes sociais. Um admistradora de 21 anos contou que viu o corpo ainda no local.
- Estava um trânsito bem intenso. Mais para a frente, vi o corpo coberto por uma lona azul e muito sangue. Os militares posicionados, como se estivessem isolando a área - contou ela, que vinha de Niterói, na Região Metropolitana, e pediu para não ser identificada.


A assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste (CML) informou que os militares, "cumprindo as orientações e procedimentos para atuação na Operação Carioca, reagiram atirando somente no assaltante que estava armado". E, ainda, que um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar as circunstâncias do tiroteio.
"O Ministério da Defesa informa que na manhã desta quarta-feira (15), Fuzileiros Navais que faziam patrulhamento nas imediações da Rodoviária Novo Rio, se confrontaram com dois assaltantes que tentavam roubar uma moto. Cumprindo as orientações e procedimentos para atuação na Operação Carioca, reagiram atirando somente no assaltante que estava armado. O criminoso foi baleado e veio a falecer no local. De imediato, a rua foi interditada pelos fuzileiros até que a perícia seja feita e o corpo trasladado para o Instituto Médico Legal (IML). Um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar as circunstâncias do evento".



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