segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Datena voa em um caça AF-1 da Marinha do Brasil


No último domingo (18), foi ao ar pela Rede Bandeirantes (Band) de televisão, matéria realizada pelo apresentador, José Luiz Datena, onde o mesmo sentiu a emoção de voar em um caça AF-1C (A-4U Skyhawk) N-1022, do Esquadrão VF-1 da Marinha do Brasil. 


“Não dá para descrever a emoção que é estar a bordo de um caça de alta performance. Eu nunca vi nada igual”, diz o jornalista sobre a experiência. Acompanhe aqui o vídeo na integra. “No ar, os homens do Mar”

Modernização amplia a capacidade nas missões
Os sistemas modernizados dos caças AF-1 potencializam a atuação do Esquadrão VF-1 no cumprimento da missão, que é a de interceptar e atacar alvos aéreos e localizar, acompanhar e atacar alvos de superfície, a fim de contribuir para a defesa aeroespacial e proteção de forças navais. Segundo informações do Centro de Comunicação Social da MB, o processo de modernização vai expandir a capacidade operacional das aeronaves nas diversas tarefas atribuídas ao Esquadrão VF-1, inclusive como ferramenta do poder naval para a proteção das riquezas nacionais, águas jurisdicionais brasileiras, linhas de comunicação marítimas e da zona econômica exclusiva.

O primeiro caça AF-1C da Marinha do Brasil foi recebido pelos pilotos do Esquadrão VF-1 na sede da Embraer, empresa brasileira responsável pela modernização. (Foto: Marinha do Brasil)

“A AF-1/1A possui a capacidade de realizar ações aeronavais e de defesa aeroespacial a qualquer tempo, de dia ou à noite, como uma plataforma de armas eficaz e precisa, utilizando bombas, canhões e com a possibilidade de integração de mísseis ar-ar de última geração, oferecendo à Marinha do Brasil um meio poderoso e versátil, capaz de cobrir grandes distâncias em curto espaço de tempo”, enfatizou a nota da MB. O CF Eduardo Luís explicou que grande parte do ganho operacional é responsabilidade do radar Elta 2032 que, integrado aos sistemas de armas e de navegação, é capaz de produzir e armazenar imagens e dados de inteligência, além de localizar, identificar e acompanhar objetivos de interesse de forma discreta e precisa.

“O Elta 2032 torna possível a interceptação autônoma, sem ajuda de radares e controladores baseados em terra, e sob quaisquer condições de tempo”, revelou o CF Eduardo Luís. “Permite não só a detecção, mas também o acompanhamento e o ataque de alvos aéreos ou de superfície”.
O receptor de aviso de radar, incorporado ao modelo, foi outro ponto destacado pelo oficial. “O sistema alerta sobre ameaças latentes, como a emissão de radares de direção de tiro ou mísseis superfície-ar, possibilitando que o piloto empregue técnicas de despistamento e evasão”, contou.
O CF Eduardo Luís ressaltou ainda o sistema de navegação computadorizado, que disponibiliza informações precisas de posição e tempo, cálculos de combustível e performance. “Isso reduz a carga de trabalho na cabine e aumenta a consciência situacional dos pilotos, permitindo um melhor gerenciamento tático do vetor aéreo.”

“São ferramentas que fornecem ao piloto auxílio na decisão e que colaboram na compilação, análise e no gerenciamento do quadro tático, sem a necessidade de um controle de interceptação ou de um posto diretor aerostático no ar”, declarou o CF Eduardo Luís. Na nova aeronave N-1022 é possível ainda a integração de armamentos de ultima geração que viabilizam o engajamento de alvos aéreos, além do alcance visual, podendo operar em cenários complexos de defesa aérea.

Esquadrão VF-1
O Esquadrão VF-1 foi criado em 1998 com o objetivo de prover a defesa aérea das forças navais no mar. A unidade está instalada na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no estado do Rio de Janeiro.

Além da defesa aérea, o esquadrão realiza operações de ataque, esclarecimento, defesas de porto e de área marítima restrita. “Realizamos periodicamente exercícios de ataque e apoio aéreo com elementos de operações especiais e com os Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, assim como exercícios e intercâmbios com a Força Aérea Brasileira, dos quais se destacam o reabastecimento em voo e a interceptação aérea com aeronaves F-5M”, revelou o CF Eduardo Luís.

Com a aposentadoria do porta-aviões NAe A-12 São Paulo, em 2017, a unidade aérea está operando a partir da Base Aérea de São Pedro da Aldeia. O Esquadrão VF-1 possui 23 caças AF-1 Skyhawk, incluindo os sete que serão modernizados até o final de 2020. “O pleno emprego das capacidades oferecidas pela aeronave modernizada dará à Marinha do Brasil um vetor aéreo de interceptação e ataque versátil e eficaz”, concluiu o CF Eduardo Luís.

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